terça-feira, 22 de março de 2011

Adesivos para uma decoração sofisticada















Os adesivos decorativos estão totalmente aceitos nos mais sofisticados projetos de arquitetura.
A alta qualidade da impressão digital e o desenvolvimento de novos materiais adesivos tem possibilitado a aplicação de imagens complexas nas mais variadas superfícies.

Esse foi o caso do projeto de decoração para a residência do ator Reynaldo Gianecchini, projetada pelo arquiteto Pedro Hugo Gismondi. Para esse projeto a InterD Comunicação Visual desenvolveu um adesivo decorativo para as paredes da sala de jantar. A imagem escolhida foi a fotografia "Skyline Noturno" da série “Poética dos Ares” de Ricardo Hage, que apresenta a paisagem urbana de São Paulo à noite.


Outro projeto que exercitou o uso de adesivos foi a da residência da arquiteta Ana Andriani, também executada pela InterD. Neste projeto uma imagem do filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin foi escolhida para ambientar o Home Theather da residência, criando assim um clima ligado à idéia de cinema e aconchego.

O preço dos projetos de adesivação está ligado diretamente ao tipo de imagem escolhida, exclusividade da imagem a ser impressa, tipo de material adesivo e qualidade de impressão. É possível criar um material personalizado por um preço bem acessível pois existem opções para todos os bolsos.

Um problema comum na impressão de adesivos em grandes formatos, especificamente para uso em decoração é o tipo de imagem utilizado e suas características técnicas.

Segundo Ricardo Hage "É possível ampliar quase qualquer tipo de imagem para grandes formatos, no entanto imagens em bitmap que contenham texto ou elementos muito precisos não são ideais para esse tipo de utilização". Ainda segundo o artista, a pratica tem provado que as imagens para impressão devem ser enviadas em jpg, com baixa ou nenhuma compactação e em resolução de 150 Dpis. Devem também já estar formatadas nas dimensões finais de impressão. Essa combinação gera arquivos de cerca de 300Mb, para superfícies de até 10m2.

Atualmente a preferência pelo uso do formato JPG na impressão digital se dá pelos problemas criados por outros formatos quando de seu uso neste tipo de impressão. Como exemplo temos o caso das novas versões do formato PDF, que geram erros nos softwares RIPs com o aparecimento de "artefatos" não visíveis em tela bem como o problema do usos de arquivos PSD (Photoshop), que além de serem muito pesados podem ser editados acidentalmente gerando reclamações do cliente.

Arquivos TIFF também não tem sido muito utilizados, pois as vantagens de qualidade de imagem em relação ao JPG se perdem quando é colocado em foco o tamanho do arquivo e o tempo de ripagem necessário para impressão do trabalho.

Essas e outras dificuldades são facilmente superadas quando escolhemos com cuidado imagem, materiais e formas de execução de adesivos para decoração de paredes e grandes superfícies.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pintura digital no iPad

A Apple redefiniu o universo da computação pessoal com o lançamento do iPad. O iPad 2, cujo lançamento está programado para hoje (11/03), veio para consolidar essa situação.


No mundo das artes gráficas e visuais os softwares de pintura voltados para o iPad são uma modalidade à parte.


Ricardo Hage, artista digital com grande experiência em simuladores de materiais artísticos tradicionais, é um dos que se utilizam do iPad como suporte criativo. Ao lado, pintura da série "Árvores Digitais" produzida em 2010 pelo artista.


"Atualmente utilizo mais o ArtRage for iPad, pela sua interface intuitiva e grande quantidade de funções, mas tenho também o SketchBook Pro, da Autodesk, e o Brushes." diz o artista.


A utilização do dedo como instrumento de pintura na superfície da tela sensível do iPad é também motivo de controvérsia. Alguns acham que essa proximidade física com a imagem produzida na tela alcança uma intimidade típica dos materiais convencionais. Outros pensam que a falta de uma caneta prejudica a precisão e sensibilidade dos traços.


"No ArtRage for iPad simulamos também a textura do papel ou tela, o que é muito interessante caso tenhamos intenção de imprimir essas pinturas digitais sobre papel", continua o artista.


A impressão de trabalhos produzidos no iPad também é possível, muitas vezes com resultados surpreendentes. Além da produção de fotolivros ou ilustrações para publicação, a pintura digital feita no iPad permite também experiências em impressão Fine Art. Luis Peres, gerente da InterD Gráfica Digital, empresa que conta com um serviço voltado especialmente para artistas, designers e arquitetos, conta que muitas vezes o resultado dessas impressões surpreende sua equipe.


Com o iPad 2, gargalhos como a falta de performance e limites quanto a resolução das pinturas digitais criadas no aparelho começam a ser superados, possibilitando assim que mais uma plataforma criativa seja adotada pelos profissionais da área.


Ao lado pintura digital da série "Graficos Orgânicos" de Ricardo Hage (2010), produzida no software ArtRage for iPad

terça-feira, 15 de junho de 2010

Os limites da reprodução de cor na impressão digital

Todo cliente de produtos gráficos, sejam eles profissionais da área ou leigos, tem uma expectativa em relação ao trabalho contratado. É muito comum que o cliente fique decepcionado com a reprodução de cor conseguida por uma gráfica quando ele não tem muitos conhecimentos sobre como a transformação de cores entre a tela de seu computador e a impressora é feita. No caso dos profissionais também existe muita desinformação, sendo comum a crença de que a indicação de uma cor como sendo da tabela Pantone resolve tudo.

Nesse artigo vamos discutir um pouco as possibilidade de reprodução de cor pelo sistemaCMYK, utilizado na impressão de papéis tanto em offset quanto na impressão digital.
Claudia McCue em seu livro sobre produção gráfica nos dá uma simples e exata explicação do problema: "Mesmo que possamos produzir uma extensão muito grande de cores com combinações de azul (Ciano), vermelho (Magenta), amarelo (Yellow) e preto (blacK), o que caracteriza a impressão CMYK , existe um limite para esse tipo de reprodução de cor."


A autora continua: "O olho humano pode captar uma enorme quantidade de cores. Essa quantidade é muito maior do que qualquer monitor de computador pode reproduzir. A quantidade total de cores que podem ser produzidas com tintas é consideravelmente menor do que o olho humano pode ver, ou mesmo do que um monitor pode mostrar."
Consequentemente, imagens que são vibrantes e vivas na tela de seu monitor podem ser ficar mortas e apagadas quando impressas. Isso não ocorre porquê a sua gráfica é incompetente mas sim pelas limitações de espectro de cores produzidas por tintas.

A imagem abaixo mostra graficamente as possibilidades de captação e reprodução de cor.

A forma maior (externa) é uma aproximação das possibilidades de captação de cor pelo olho humano. A linha triangular sólida corresponde às cores que podem ser representadas pelo sistema RGB de um monitor de computador. A forma muito menor, interna, delimitada por uma linha pontilhada, é a possibilidade de reprodução de cores por tintas no sistema CMYK.
Perceba como, com essa restrição, o processo CMYK não cabe inteiramente na faixa de reprodução RGB, ou seja, existem cores reproduzidas por um monitor não podem ser impressas com essas tintas. Algumas cores, notadamente os amarelos brilhantes e tons de azul, caem foram da área que pode ser exibida corretamente em um monitor.

A correção de cores em computadores, mesmo que bem ajustada, tem suas limitações. E o que fazer?
Bem, do ponto de vista do profissional é preciso que escolhas de cor sejam feitas pensando nos meios em que essas cores serão reproduzidas. Por exemplo, designers envolvidos no desenvolvimento de comunicação visual para web sites devem prever a utilização ou não desses trabalhos em outros meios que os não eletrônicos. Uma cor que funciona muito bem em um site pode não ficar bem quando reproduzida em material gráfico, caso de folders ou banners.

Formas de impressão utilizando cores especiais podem também ser escolhidas, no entanto a produção encarece em muito e gráficas que oferecem este tipo de serviço não são facilmente encontradas.

O cliente leigo precisa também ser alertado pois ele tende a achar que as cores vistas na tela de seu computador são as mesmas que serão impressas. No caso da impressão Fine Art esse é um imperativo. Mesmo utilizando até 12 cores na impressão desse tipo, o que aumenta em muito o "gamut" possível de cores, ainda assim os limites de reprodução são grandes.
O bom senso e a informação continuam sendo as melhores opções na avaliação das possibilidades de reprodução de cor nos processos gráficos.

Fontes: "Real World Print Production With The Adobe Creativ Suite" (em Ingles). Autor Claudia McCue. 2009, PEACHPIT PRESS.


Publicado no NewsLetter Carta Gráfica InterD junho de 2010 - receba por email também, clique aqui

Comprando, lendo e publicando livros eletrônicos

Se você é um leitor compulsivo já deve ter ouvido falar do e-book ou livro eletrônico. Uma miríade de novos sistemas de distribuição e leitura de texto sem o suporte de mídia impressa tem surgido. No entanto duas plataformas são as mais comentadas atualmente: O Kindle, da Amazon.com, e o novo iPad (com a iBook Store), da Apple. Esses equipamentos já foram discutidos aqui mas ficou uma dúvida: como nós, brasileiros, podemos ler ou publicar textos nessas plataformas?
Desses dois sistemas o Kindle é o único que já está disponível em nosso país. O site da Amazon.com vende diretamente o aparelho para o Brasil cobrando as taxas de importação e entregando o aparelho na casa do consumidor em cerca de 3 dias. Depois de entregue o aparelho deve ser registrado em nossa conta da Amazon e passará a receber todas as nossas compras de e-books diretamente.

O download é feito através da rede de celular brasileira automaticamente: o Kindle conta com uma conexão 3G e é reconhecido como um celular americano em roaming pelas operadoras móveis. Não há pagamento dessa conexão, a Amazon embute este custo na venda dos e-books, o que não chega a encarecer muito o custo do envio. Em média cada livro custa US$ 9,99, mas existem alguns livors que podem ser recebidos por menos de US$ 2,00.

Outro atrativo do Kindle é a possibilidade de assinatura de jornais e revistas eletrônicos. No caso do Brasil existem 7 jornais disponíveis para assinatura, como o carioca O Globo. Essa assinatura é recebida automaticamente pelo Kindle todos os dias. Basta acordar e ligar o aparelho para ler o jornal. Apesar das versões eletrônicas de jornais e revistas para Kindle não contarem com muitas imagens ou anúncios a leitura é interessante pois prestamos mais atenção as notícias.
Um autor brasileiro interessado em publicar no Kindle pode acessar a página de Digital Text Plataform (https://dtp.amazon.com) da Amazon, onde ele poderá fazer uma inscrição como autor e editor. A página, ainda totalmente em inglês, informa como criar uma conta de editor, enviar um arquivo para transformação no padrão Kindle, dar preço e receber pelas vendas conseguidas. Desde janeiro a Amazon permite que autores e editores internacionais sem conta corrente nos Estados Unidos possam publicar livros em sua plataforma. Além disso alguns serviços nacionais, como o www.kindlebook.com.br, oferecem uma intermediação para esse tipo de publicação. Ainda assim existem menos de 400 títulos em português na Kindle Store, sendo que um dos destaques é o autor Paulo Coelho, que publicou sua coleção completa sem ajuda de editores.


Acima o Kindle Reader e o iPad com iBook Store

Já o caso da iBook Store da Apple é diferente. Lançado conjuntamente com o iPad, tablet portátil da Apple, a iBook Store começou já contando com livros de grandes editoras internacionais e acordos de grandes dimensões. No Brasil ainda não há confirmação do início da venda do iPad mas a iBook Store já está disponível com livros em inglês. A partir do dia 21 de junho o IOS 4, sistema operacional para iPhones, estará disponível internacionalmente, o que possibilitará a qualquer proprietário brasileiro de iPhones (o celular da Apple) comprar e ler livros através da iBook Store.
Os editores nacionais estão se movimentando para acessar essas novas plataformas, mas ainda não chegaram a ver viabilidade no negócio, pois o número de leitores digitais de e-books no Brasil é pequeno. A Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br) já conta com uma parte de seu site voltada para a venda de e-books em formato acrobat, para ser lido na tela do computador e alguns leitores de e-books. Outra iniciativa vem da Gato Sabido(www.gatosabido.com.br), uma loja de e-books que alia edições em formato Acrobat com a venda de um leitor digital próprio, o Cool-Er. Os próximos meses serão decisivos para entender a aceitação dos leitores digitais no Brasil mas o engajamento de editores, autores e leitores é fundamental para nossa entrada nesse novo suporte de leitura.


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Substituindo o CorelDraw pelo freeware Inkscape

Quantas vezes você já quis desenhar um convite, fazer um cartão de visita, criar um cartaz e descobriu que não sabia que programa usar? Quantas vezes você quis utilizar um software profissional de ilustração mas não pode comprar a caríssima licença de utilização.
Já que utilizar software pirata não é legal nem recomendável você pode ficar com um grande dilema nas mãos. A comunidade de software livre resolveu a muito tempo atacar esse dilema oferecendo software gratuito com funcionalidades avançadas. Esse é o caso doInkscape. Esse software é um editor gráfico vetorial com capacidades similares ao AdobeIllustrator e ao CorelDraw, utilizando o padrão SVG (Scalable Vector Graphics) como formato de arquivo.

Imagem da interface do Inkscape

Acima imagem da interface do Inkscape
O Inkscape dá suporte a todas as capacidades avançadas de edição ligadas a esse padrão de arquivo e seus planejadores tomaram muito cuidado ao projetar sua interface: procuraram criar um ambiente onde fosse muito fácil editar objetos, desenhar a mão livre, e inserir textos artísticos. O software é mantido por uma grande comunidade de desenvolvedores que trabalha gratuitamente, garantindo constantes atualizações e resoluções de problemas.
Na realidade a interface do InkScape é muito parecida com a do CorelDraw original, sendo que os mais saudosistas ficarão muito a vontade.
Criar banners, folders, cartões e outros materiais com dimensões definidas é muito fácil, basta personalizar o tamanho do papel e, respeitando margens de impressão, configurar a arte em seu interior.
Não existem muitos efeitos pré formatados mas com um pouco de criatividade é possível construir layouts profissionais a partir de elementos como espirais, objetos geométricos (como círculos e estrelas), e mesmo canetas com ponta caligráfica ou pincel. O software consome poucos recursos é funciona bem mesmo em computadores antigos ou com configuração restrita.
O Inkscape pode ser instalado em Windows (XP, Vista e 7), Linux e Mac Os X (utilizando a interface X11) e está traduzido para várias línguas incluindo o Português do Brasil. O instalador é universal mas basta modificar a preferência de interface do programa para a linguagem desejada que ela será traduzida. Baixe o programa no site oficial do inkscape no Brasil (http://br.gnome.org/InkscapeBrasil/), ele pode ser uma ótima opção de trabalho.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

O dia a dia da produção gráfica

Existem vários livros no mercado nacional sobre computação gráfica, editoração de livros e produção gráfica. No entanto é muito comum a designers, publicitários e mesmo ao público leigo a falta de informações sobre o dia a dia de uma gráfica e a relação dos seus processos de trabalho com o trabalho do cliente. Muitas vezes erros e desapontamentos surgem dessa falta de entendimento.

É para isso que Claudia McCue lançou em 2008 o livro "Real World Print Production", voltado para apresentar essa realidade a todos que necessitam entender o mundo real da produção gráfica.

Publicado em formato eletrônico no final de 2009 tornou-se um dos bestsellers para Kindle, o leitor de ebooks da Amazon.com.

O livro é denso em informações mas escrito de maneira leve e divertida. Poucas vezes vi alguém explicar de maneira tão precisa, concisa e engraçada a complexa relação entre o olho humano, cores RGB das telas de computador e impressão CMYK. Só isso já vale o preço do livro ($28,00 na amazon.com).

Os capítulos se dividem de maneira lógica a mostrar a prática e a teória envolvida na vida de uma gráfica. Começa com um capítulo sobre o ciclo de vida de um trabalho de impressão, continua apresentando capítulos sobre os processos em cada etapa e termina focando a produção gráfica através dos programas da Suíte Adobe Creative. Nesse caso o livro é essencial para entendermos as graves questões que designers e gráficos tem enfrentado com o uso do formato PDF. Esse formato, que surgiu como um tipo de arquivo universal para resolver os problemas de tradução de arquivos gráficos, atualmente tem gerado muita dor de cabeça para todas as pessoas envolvidas com a área de impressão. O grande número de opções de dados em um PDF e o desconhecimento do uso de seus padrões tem criado muitos problemas, principalmente quanto a inversões de texto, troca de fontes e impressão de objetos ou formas inexistentes na visualização de tela.

Ao longo dos próximos números tentaremos comentar um pouco as questões do livro, já que por enquanto não há uma edição traduzida.

Serviço: "Real World Print Production With The Adobe Creativ Suite" (em Ingles). Autor Claudia McCue. 2009, PEACHPIT PRESS.


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A impressão digital no futuro

Novas tecnologias de impressão são desenvolvidas quase todos os dias. O interesse atual pela idéia de sustentabilidade ecológica tem feito com que várias empresas se voltem para a pesquisa de formas de impressão menos agressivas ao meio ambiente.

É por esse motivo que a HP apresentou no começo de 2008 a sua tecnologia de impressão digital a látex.

Voltada para o campo da impressão digital em grandes formatos, a tecnologia látex visa oferecer uma forma mais sustentável na impressão de banners vinílicos, adesivos e todo tipo de material para ambientes externos e internos. A promessa dessa tecnologia é de que as impressões produzidas com esse material terão a mesma durabilidade e qualidade das impressões a base de solvente, coisa que ainda está por ser provada.

Outra questão importante é quanto à adoção dessa tecnologia por outras empresas produtoras de equipamento de impressão em grande formato. Por enquanto só a HP, que desenvolveu essa tecnologia, adota o látex como base de suas tintas. Questões quanto a royalties e direitos de uso da tecnologia criam um desestímulo em relação a seu uso. Mais um problema é a falta de fornecedores alternativos destas tintas, o que pode encarecer o produto final e inviabilizar a concorrência com a impressão base solvente.

Outra alternativa as tintas com base solvente seriam as tintas acrilícas a base de água e que já são bem conhecidas do público consumidor quando falamos de pintura de paredes ou mesmo de pintura artística. As tintas acrílicas já estão muito bem desenvolvidas em relação a questão do odor (existem tintas inodoras) e toxidade. Sua utilização na impressão digital é questão de tempo.

Na realidade qualquer alternativa sustentável para a impressão digital solvente deverá passar pelo problema do custo. O público brasileiro, apesar de seu interesse pelas questões ambientais, ainda tem dificuldade em pagar mais por uma tecnologia limpa. Além disso o desenvolvimento da tecnologia solvente tem produzido impressões com menos refugo (sobra de solvente) e menor poluição dos ambientes.

Ainda iremos conviver com a tecnologia solvente por algum tempo.


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