Na realidade o termo "Gravura Digital" é um nome genérico dado a expressôes artísticas de caráter gráfico é que possam ser reproduzidas à partir das novas tecnologias de impressão sobre superfícies bidimensionais. Também chamada de Digigrafia, a idéia tem se tornado comum nos trabalhos dos artistas contemporaneos.
Simplificando um pouco a coisa, podemos dizer que uma gravura digital ou digigrafia é uma reprodução de uma imagem artística sobre papel onde a tecnologia utilizada pode ser o jato de tinta ou a impressão a laser.
Muitos artistas tem feito originais em desenho ou pintura para em seguida serem digitalizados e reproduzidos em papel com impressão digital. A digitalização desse materiais geralmente é feita em scanners de alta resolução mas ultimamente tem sido comum o uso de cameras fotográficas digitais.
No meu caso específico prefiro produzir imagens diretamente no computador, à partir de programas de simulação de materiais artísticos, tais como o Corel Painter. Nesse caso o uso de uma prancheta de digitalização gráfica é quase obrigatório, pois o mouse não é o melhor instrumento para captar o gesto do artista.
Tenho trabalhado no campo da gravura digital há muito tempo. Já em 1999 produzia imagens com esse intuito. Nesse ano apresentei a série CyberLithos no Espaço Eugenie Villien na FASM. Em 2000, dada a repercussão do trabalho, apresentei na Bienal de Gravura trabalhos da série CyberLithos II. A mostra, voltada para gravura tradicional, abriu um salão apenas para tecnologias emergentes na impressão. Foi muito gratificante ver a reação das pessoas, instigadas por esse novo meio de produção sobre papel.
Atualmente desenvolvo meu trabalho exclusivamente na InterD onde conto com suporte total em relação à qualidade de impressão, cor e papéis.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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