De 11 a 13 de agosto aconteceu a 17ª Feira PhotoImage Brazil 2009, voltada para o setor de imagem, fotografia e impressão fotográfica. A interD esteve no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo para conferir as novidades e lançamentos da área.
Um dos destaques da feira foi a importância dada ao foto livro como produto da área fotográfica. A crescente diminuição de procura por serviços de impressão fotográfica por parte do público em geral, fruto da popularização das cameras digitais, fez o mercado fotográfico procurar a oferta de alternativas para motivar as pessoas a imprimir suas imagens novamente. Várias eram as opções em tecnologia de impressão, acabamento e montagem de foto livros. Dentre as tecnologias de impressão se destacam a laser digital com qualidade offset, a jato de tinta fine art e a tecnologia térmica. Cada uma dessas tecnologias tem seus prós e contras sendo que as grandes empresas como a Fuji e a Kodak estão direcionando seus esforços para a tecnologia ink jet, através dos chamados "dry minilabs". Na InterD além da tradicional impressão laser digital já é utilizada a tecnologia ink jet na produção de foto livros com impressão frente e verso, uma escolha que tem se mostrado muito viável, com grande aceitação pelo público. Essa tecnologia tem a vantagem da grande durabilidade obtida através de pigmentos tradicionais. Um foto livro impresso com os devidos cuidados pode durar gerações.
Quanto ao acabamento muitas empresas apresentaram fotolivros tradicionais no segmento luxo, para casamentos e festas, bem como as brochuras e foto revistas. Vale destacar os equipamentos para colagem instantânea de capas que possibilitam a produção rápida de pequenos volumes de foto livros. No entanto o acabamento neste sistema pode ficar um pouco aquém do que o consumidor consideraria aceitável e o preço ainda é alto. A rapidez proporcionada pelas capas de colagem térmica não parece ser o suficiente para justificar seu custo.
Ao contrário do ano anterior o seguimento de impressão fine art não teve muito destaque. Poucas máquinas novas foram apresentadas e poucas empresas trouxeram mídias para este mercado. Ficou claro que o consumidor e o público profissional brasileiro ainda tem dificuldades em entender o conceito da impressão fine art. Apesar da relativa popularização da idéia de fotografia como obra de arte e investimento no Brasil, não existe um mercado que dê suporte aos altos custos inerentes a este tipo de impressão no país. Ainda assim a InterD continua trabalhando no intuito de divulgar a área de fine art oferecendo serviços de qualidade a preços competitivos.
O lançamento de equipamentos fotográficos teve como destaque o aperfeiçoamento das Digitais Reflex já disponíveis no mercado, com o aprimoramento dos sensores e softwares de controle, e a tendência de uso de um design retrô na produção de cameras compactas. Algumas dessas cameras chegam ao requinte de apresentar visores analógicos de contagem de "fotogramas" e o uso de materiais e cores que lembram o design dos equipamentos fotográficos dos anos de 1950 a 1960. Estas cameras, criadas para atrair o consumidor ligado ao movimento lomográfico (veja matéria abaixo), tem o charme do passado e a alta tecnologia do presente.
Publicado no NewsLetter InterD setembro de 2009 - receba por email também, clique aqui
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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