A Apple redefiniu o universo da computação pessoal com o lançamento do iPad. O iPad 2, cujo lançamento está programado para hoje (11/03), veio para consolidar essa situação.
No mundo das artes gráficas e visuais os softwares de pintura voltados para o iPad são uma modalidade à parte.
Ricardo Hage, artista digital com grande experiência em simuladores de materiais artísticos tradicionais, é um dos que se utilizam do iPad como suporte criativo. Ao lado, pintura da série "Árvores Digitais" produzida em 2010 pelo artista.
"Atualmente utilizo mais o ArtRage for iPad, pela sua interface intuitiva e grande quantidade de funções, mas tenho também o SketchBook Pro, da Autodesk, e o Brushes." diz o artista.
A utilização do dedo como instrumento de pintura na superfície da tela sensível do iPad é também motivo de controvérsia. Alguns acham que essa proximidade física com a imagem produzida na tela alcança uma intimidade típica dos materiais convencionais. Outros pensam que a falta de uma caneta prejudica a precisão e sensibilidade dos traços.
"No ArtRage for iPad simulamos também a textura do papel ou tela, o que é muito interessante caso tenhamos intenção de imprimir essas pinturas digitais sobre papel", continua o artista.
A impressão de trabalhos produzidos no iPad também é possível, muitas vezes com resultados surpreendentes. Além da produção de fotolivros ou ilustrações para publicação, a pintura digital feita no iPad permite também experiências em impressão Fine Art. Luis Peres, gerente da InterD Gráfica Digital, empresa que conta com um serviço voltado especialmente para artistas, designers e arquitetos, conta que muitas vezes o resultado dessas impressões surpreende sua equipe.
Com o iPad 2, gargalhos como a falta de performance e limites quanto a resolução das pinturas digitais criadas no aparelho começam a ser superados, possibilitando assim que mais uma plataforma criativa seja adotada pelos profissionais da área.
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