terça-feira, 15 de junho de 2010

Os limites da reprodução de cor na impressão digital

Todo cliente de produtos gráficos, sejam eles profissionais da área ou leigos, tem uma expectativa em relação ao trabalho contratado. É muito comum que o cliente fique decepcionado com a reprodução de cor conseguida por uma gráfica quando ele não tem muitos conhecimentos sobre como a transformação de cores entre a tela de seu computador e a impressora é feita. No caso dos profissionais também existe muita desinformação, sendo comum a crença de que a indicação de uma cor como sendo da tabela Pantone resolve tudo.

Nesse artigo vamos discutir um pouco as possibilidade de reprodução de cor pelo sistemaCMYK, utilizado na impressão de papéis tanto em offset quanto na impressão digital.
Claudia McCue em seu livro sobre produção gráfica nos dá uma simples e exata explicação do problema: "Mesmo que possamos produzir uma extensão muito grande de cores com combinações de azul (Ciano), vermelho (Magenta), amarelo (Yellow) e preto (blacK), o que caracteriza a impressão CMYK , existe um limite para esse tipo de reprodução de cor."


A autora continua: "O olho humano pode captar uma enorme quantidade de cores. Essa quantidade é muito maior do que qualquer monitor de computador pode reproduzir. A quantidade total de cores que podem ser produzidas com tintas é consideravelmente menor do que o olho humano pode ver, ou mesmo do que um monitor pode mostrar."
Consequentemente, imagens que são vibrantes e vivas na tela de seu monitor podem ser ficar mortas e apagadas quando impressas. Isso não ocorre porquê a sua gráfica é incompetente mas sim pelas limitações de espectro de cores produzidas por tintas.

A imagem abaixo mostra graficamente as possibilidades de captação e reprodução de cor.

A forma maior (externa) é uma aproximação das possibilidades de captação de cor pelo olho humano. A linha triangular sólida corresponde às cores que podem ser representadas pelo sistema RGB de um monitor de computador. A forma muito menor, interna, delimitada por uma linha pontilhada, é a possibilidade de reprodução de cores por tintas no sistema CMYK.
Perceba como, com essa restrição, o processo CMYK não cabe inteiramente na faixa de reprodução RGB, ou seja, existem cores reproduzidas por um monitor não podem ser impressas com essas tintas. Algumas cores, notadamente os amarelos brilhantes e tons de azul, caem foram da área que pode ser exibida corretamente em um monitor.

A correção de cores em computadores, mesmo que bem ajustada, tem suas limitações. E o que fazer?
Bem, do ponto de vista do profissional é preciso que escolhas de cor sejam feitas pensando nos meios em que essas cores serão reproduzidas. Por exemplo, designers envolvidos no desenvolvimento de comunicação visual para web sites devem prever a utilização ou não desses trabalhos em outros meios que os não eletrônicos. Uma cor que funciona muito bem em um site pode não ficar bem quando reproduzida em material gráfico, caso de folders ou banners.

Formas de impressão utilizando cores especiais podem também ser escolhidas, no entanto a produção encarece em muito e gráficas que oferecem este tipo de serviço não são facilmente encontradas.

O cliente leigo precisa também ser alertado pois ele tende a achar que as cores vistas na tela de seu computador são as mesmas que serão impressas. No caso da impressão Fine Art esse é um imperativo. Mesmo utilizando até 12 cores na impressão desse tipo, o que aumenta em muito o "gamut" possível de cores, ainda assim os limites de reprodução são grandes.
O bom senso e a informação continuam sendo as melhores opções na avaliação das possibilidades de reprodução de cor nos processos gráficos.

Fontes: "Real World Print Production With The Adobe Creativ Suite" (em Ingles). Autor Claudia McCue. 2009, PEACHPIT PRESS.


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Comprando, lendo e publicando livros eletrônicos

Se você é um leitor compulsivo já deve ter ouvido falar do e-book ou livro eletrônico. Uma miríade de novos sistemas de distribuição e leitura de texto sem o suporte de mídia impressa tem surgido. No entanto duas plataformas são as mais comentadas atualmente: O Kindle, da Amazon.com, e o novo iPad (com a iBook Store), da Apple. Esses equipamentos já foram discutidos aqui mas ficou uma dúvida: como nós, brasileiros, podemos ler ou publicar textos nessas plataformas?
Desses dois sistemas o Kindle é o único que já está disponível em nosso país. O site da Amazon.com vende diretamente o aparelho para o Brasil cobrando as taxas de importação e entregando o aparelho na casa do consumidor em cerca de 3 dias. Depois de entregue o aparelho deve ser registrado em nossa conta da Amazon e passará a receber todas as nossas compras de e-books diretamente.

O download é feito através da rede de celular brasileira automaticamente: o Kindle conta com uma conexão 3G e é reconhecido como um celular americano em roaming pelas operadoras móveis. Não há pagamento dessa conexão, a Amazon embute este custo na venda dos e-books, o que não chega a encarecer muito o custo do envio. Em média cada livro custa US$ 9,99, mas existem alguns livors que podem ser recebidos por menos de US$ 2,00.

Outro atrativo do Kindle é a possibilidade de assinatura de jornais e revistas eletrônicos. No caso do Brasil existem 7 jornais disponíveis para assinatura, como o carioca O Globo. Essa assinatura é recebida automaticamente pelo Kindle todos os dias. Basta acordar e ligar o aparelho para ler o jornal. Apesar das versões eletrônicas de jornais e revistas para Kindle não contarem com muitas imagens ou anúncios a leitura é interessante pois prestamos mais atenção as notícias.
Um autor brasileiro interessado em publicar no Kindle pode acessar a página de Digital Text Plataform (https://dtp.amazon.com) da Amazon, onde ele poderá fazer uma inscrição como autor e editor. A página, ainda totalmente em inglês, informa como criar uma conta de editor, enviar um arquivo para transformação no padrão Kindle, dar preço e receber pelas vendas conseguidas. Desde janeiro a Amazon permite que autores e editores internacionais sem conta corrente nos Estados Unidos possam publicar livros em sua plataforma. Além disso alguns serviços nacionais, como o www.kindlebook.com.br, oferecem uma intermediação para esse tipo de publicação. Ainda assim existem menos de 400 títulos em português na Kindle Store, sendo que um dos destaques é o autor Paulo Coelho, que publicou sua coleção completa sem ajuda de editores.


Acima o Kindle Reader e o iPad com iBook Store

Já o caso da iBook Store da Apple é diferente. Lançado conjuntamente com o iPad, tablet portátil da Apple, a iBook Store começou já contando com livros de grandes editoras internacionais e acordos de grandes dimensões. No Brasil ainda não há confirmação do início da venda do iPad mas a iBook Store já está disponível com livros em inglês. A partir do dia 21 de junho o IOS 4, sistema operacional para iPhones, estará disponível internacionalmente, o que possibilitará a qualquer proprietário brasileiro de iPhones (o celular da Apple) comprar e ler livros através da iBook Store.
Os editores nacionais estão se movimentando para acessar essas novas plataformas, mas ainda não chegaram a ver viabilidade no negócio, pois o número de leitores digitais de e-books no Brasil é pequeno. A Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br) já conta com uma parte de seu site voltada para a venda de e-books em formato acrobat, para ser lido na tela do computador e alguns leitores de e-books. Outra iniciativa vem da Gato Sabido(www.gatosabido.com.br), uma loja de e-books que alia edições em formato Acrobat com a venda de um leitor digital próprio, o Cool-Er. Os próximos meses serão decisivos para entender a aceitação dos leitores digitais no Brasil mas o engajamento de editores, autores e leitores é fundamental para nossa entrada nesse novo suporte de leitura.


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Substituindo o CorelDraw pelo freeware Inkscape

Quantas vezes você já quis desenhar um convite, fazer um cartão de visita, criar um cartaz e descobriu que não sabia que programa usar? Quantas vezes você quis utilizar um software profissional de ilustração mas não pode comprar a caríssima licença de utilização.
Já que utilizar software pirata não é legal nem recomendável você pode ficar com um grande dilema nas mãos. A comunidade de software livre resolveu a muito tempo atacar esse dilema oferecendo software gratuito com funcionalidades avançadas. Esse é o caso doInkscape. Esse software é um editor gráfico vetorial com capacidades similares ao AdobeIllustrator e ao CorelDraw, utilizando o padrão SVG (Scalable Vector Graphics) como formato de arquivo.

Imagem da interface do Inkscape

Acima imagem da interface do Inkscape
O Inkscape dá suporte a todas as capacidades avançadas de edição ligadas a esse padrão de arquivo e seus planejadores tomaram muito cuidado ao projetar sua interface: procuraram criar um ambiente onde fosse muito fácil editar objetos, desenhar a mão livre, e inserir textos artísticos. O software é mantido por uma grande comunidade de desenvolvedores que trabalha gratuitamente, garantindo constantes atualizações e resoluções de problemas.
Na realidade a interface do InkScape é muito parecida com a do CorelDraw original, sendo que os mais saudosistas ficarão muito a vontade.
Criar banners, folders, cartões e outros materiais com dimensões definidas é muito fácil, basta personalizar o tamanho do papel e, respeitando margens de impressão, configurar a arte em seu interior.
Não existem muitos efeitos pré formatados mas com um pouco de criatividade é possível construir layouts profissionais a partir de elementos como espirais, objetos geométricos (como círculos e estrelas), e mesmo canetas com ponta caligráfica ou pincel. O software consome poucos recursos é funciona bem mesmo em computadores antigos ou com configuração restrita.
O Inkscape pode ser instalado em Windows (XP, Vista e 7), Linux e Mac Os X (utilizando a interface X11) e está traduzido para várias línguas incluindo o Português do Brasil. O instalador é universal mas basta modificar a preferência de interface do programa para a linguagem desejada que ela será traduzida. Baixe o programa no site oficial do inkscape no Brasil (http://br.gnome.org/InkscapeBrasil/), ele pode ser uma ótima opção de trabalho.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

O dia a dia da produção gráfica

Existem vários livros no mercado nacional sobre computação gráfica, editoração de livros e produção gráfica. No entanto é muito comum a designers, publicitários e mesmo ao público leigo a falta de informações sobre o dia a dia de uma gráfica e a relação dos seus processos de trabalho com o trabalho do cliente. Muitas vezes erros e desapontamentos surgem dessa falta de entendimento.

É para isso que Claudia McCue lançou em 2008 o livro "Real World Print Production", voltado para apresentar essa realidade a todos que necessitam entender o mundo real da produção gráfica.

Publicado em formato eletrônico no final de 2009 tornou-se um dos bestsellers para Kindle, o leitor de ebooks da Amazon.com.

O livro é denso em informações mas escrito de maneira leve e divertida. Poucas vezes vi alguém explicar de maneira tão precisa, concisa e engraçada a complexa relação entre o olho humano, cores RGB das telas de computador e impressão CMYK. Só isso já vale o preço do livro ($28,00 na amazon.com).

Os capítulos se dividem de maneira lógica a mostrar a prática e a teória envolvida na vida de uma gráfica. Começa com um capítulo sobre o ciclo de vida de um trabalho de impressão, continua apresentando capítulos sobre os processos em cada etapa e termina focando a produção gráfica através dos programas da Suíte Adobe Creative. Nesse caso o livro é essencial para entendermos as graves questões que designers e gráficos tem enfrentado com o uso do formato PDF. Esse formato, que surgiu como um tipo de arquivo universal para resolver os problemas de tradução de arquivos gráficos, atualmente tem gerado muita dor de cabeça para todas as pessoas envolvidas com a área de impressão. O grande número de opções de dados em um PDF e o desconhecimento do uso de seus padrões tem criado muitos problemas, principalmente quanto a inversões de texto, troca de fontes e impressão de objetos ou formas inexistentes na visualização de tela.

Ao longo dos próximos números tentaremos comentar um pouco as questões do livro, já que por enquanto não há uma edição traduzida.

Serviço: "Real World Print Production With The Adobe Creativ Suite" (em Ingles). Autor Claudia McCue. 2009, PEACHPIT PRESS.


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A impressão digital no futuro

Novas tecnologias de impressão são desenvolvidas quase todos os dias. O interesse atual pela idéia de sustentabilidade ecológica tem feito com que várias empresas se voltem para a pesquisa de formas de impressão menos agressivas ao meio ambiente.

É por esse motivo que a HP apresentou no começo de 2008 a sua tecnologia de impressão digital a látex.

Voltada para o campo da impressão digital em grandes formatos, a tecnologia látex visa oferecer uma forma mais sustentável na impressão de banners vinílicos, adesivos e todo tipo de material para ambientes externos e internos. A promessa dessa tecnologia é de que as impressões produzidas com esse material terão a mesma durabilidade e qualidade das impressões a base de solvente, coisa que ainda está por ser provada.

Outra questão importante é quanto à adoção dessa tecnologia por outras empresas produtoras de equipamento de impressão em grande formato. Por enquanto só a HP, que desenvolveu essa tecnologia, adota o látex como base de suas tintas. Questões quanto a royalties e direitos de uso da tecnologia criam um desestímulo em relação a seu uso. Mais um problema é a falta de fornecedores alternativos destas tintas, o que pode encarecer o produto final e inviabilizar a concorrência com a impressão base solvente.

Outra alternativa as tintas com base solvente seriam as tintas acrilícas a base de água e que já são bem conhecidas do público consumidor quando falamos de pintura de paredes ou mesmo de pintura artística. As tintas acrílicas já estão muito bem desenvolvidas em relação a questão do odor (existem tintas inodoras) e toxidade. Sua utilização na impressão digital é questão de tempo.

Na realidade qualquer alternativa sustentável para a impressão digital solvente deverá passar pelo problema do custo. O público brasileiro, apesar de seu interesse pelas questões ambientais, ainda tem dificuldade em pagar mais por uma tecnologia limpa. Além disso o desenvolvimento da tecnologia solvente tem produzido impressões com menos refugo (sobra de solvente) e menor poluição dos ambientes.

Ainda iremos conviver com a tecnologia solvente por algum tempo.


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Textos e imagens sem o Microsoft Office

Você sabia que existe uma grande quantidade de softwares legais que são distribuídos gratuitamente por seus desenvolvedores? Sim, você não precisa desembolsar grandes quantias de dinheiro para comprar programas profissionais nem correr riscos de segurança (vírus e spyware) utilizando softwares de origem duvidosa.

Os chamados freewares são produzidos por desenvolvedores que acreditam em produzir para um público que não tem acesso legal as ferramentas do mundo digital.

Hoje vamos falar um pouco da suíte BrOffice. Em 2002 um grupo de desenvolveres brasileiros começou a fazer a localização (tradução e adaptação) para o Brasil do projeto OpenOffice, uma suíte gratuita de programas alternativa ao Microsoft Office. Esse grupo, devido a problemas com o registro de marca brasileiro que havia sido feito com o nome OpenOffice, mudou sua denominação para BrOffice. Atualmente o grupo forma uma ONG voltada para o desenvolvimento dessa suíte de aplicativos.

O BrOffice pode ser instalado nas plataformas Windows, Linux e Mac e é acompanhado dos seguintes programas:

- Writer: editor de textos equivalente ao Microsoft Word;
- Calc: planilha equivalente ao Microsoft Excell;
- Impress: software de apresentação equivalente ao Microsoft PowerPoint;
- Draw: software de desenho vetorial equivalente ao CorelDraw;
- Base: software de banco de dados;
- Math: software para criação de equações matemáticas.

Uma preocupação do BrOffice é que exista a interoperalidade dos arquivos produzidos por seus programas. É por isso que o BrOffice abre e exporta seus arquivos em uma série de formatos além do OpenDocument (formato nativo), como o DOC, PDF e outros.

Para conhecer o BrOffice visite o site oficial: http://www.broffice.org

A grande vantagem do BrOffice em relação ao Microsoft Windows é a habilidade de exportar documentos de texto e imagens em formatos como o PDF ou JPG. Essa habilidade é muito importante para pequenos empresários, professores, estudantes ou qualquer leigo que necessite formatar texto e imagens para a impressão de banners promocionais ou para apresentação em congressos e eventos.

Arquivos de apresentação como os produzidos pelo PowerPoint tem resolução de tela e dimensões reduzidas. Mesmo que seu projeto pareça bem definido na tela de seu computador isso não significa que seja possível imprimí-lo com qualidade em tamanhos superiores ao formato A4 (21 x 29,7cm) ou mesmo menores. O BrOffice disponibiliza vários formatos de exportação de arquivos, muitos deles compatíveis com impressões em grande formato como o PDF e o SVG.

Visite o site do BrOffice e faça o download do instalador. Afinal, não custa nada (mesmo) experimentar…



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segunda-feira, 8 de março de 2010

A Europa e os serviços de impressão digital

O velho continente enfrenta uma dura crise econômica e de identidade. Os segmento de serviços gráficos e de imagem também foram afetados. O NewsLetter InterD esteve no início do ano visitando Espanha e França para pesquisar a situação.
Durante os últimos anos a Espanha tem sido descrita como um pais de inovação e desenvolvimento econômico rápido. Deixando para trás um passado de atraso, o país investiu pesado nas novas tecnologias gráficas e da arte tecnológica. Empresas como 4D Servicios Gráficos, Cefesar, Sergraph e Quinteral estão equipadas com todas as facilidades técnicas da área. No entanto a utilização dos serviços gráficos por parte dos europeus é muito diferente do público brasileiro.
A utilização de banners em lona vinílica para promoção comercial em ambientes externos por exemplo é pouco percebida. Em Madri alguns eventos conseguem permissão especial para a utilização de banners outdoor, caso da Sala de Exposições do “Canal de Isabel II” (Empresa de distribuição de água na capital espanhola). Durante o mês de fevereiro, nas ruas de entorno do espaço de exposições, banners afixados em suportes nos postes de iluminação promoviam a exposição corrente, sobre pintura impressionista.
Uma situação ainda mais complicada é encontrada na França. A utilização de banners e sinalização outdoor é mais restrita ainda. Existem códigos bem delimitados de utilização e a sinalização tende a obedecer modelos mais antigos (utilizando cartazes e mesmo lousas escritas a mão) como que para manter um certo “ar Europeu”. Em eventos, feiras e ambientes internos profissionais a utilização de banners vinílicos e impressão digital volta a tomar um lugar de destaque.
O público em geral não utiliza este tipo de serviço da mesma maneira como no Brasil, onde é comum a utilização de banners fotográficos na decoração de casamentos, festas infantis e eventos escolares. Na área acadêmica os banners também não são utilizados, sendo comum o uso de painéis impressos sobre papel e tinta à base d’água (ink jet) nas apresentações em congressos e simpósios científicos.
No geral os equipamentos de impressão digital tem, na Europa, uma utilização mais industrial, voltada para a produção de grandes quantidades de rótulos, adesivos e material promocional.

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iPad, o novo lançamento da Apple

A Apple, famosa empresa americana de tecnologia, lançou em fevereiro um novo equipamento batizado de iPad. O fato da empresa ser conhecida pelas grandes revoluções causadas pelos conceitos inovadores implantados em seus equipamentos impulsionou na mídia uma grande expectativa.
O iPad pode ser descrito de maneira geral como um iPhone maior (o smartphone da Apple), com as dimensões aproximadas de um caderno, voltado para o uso das mesmas aplicações e para algumas outras funções novas. Dentre essas funções está a da leitura de e-books, ou livros eletrônicos. A Apple pretende utilizar o seu bem sucedido sistema de venda de musica para o iPhone para vender também livros, jornais e revistas eletrônicos. O grande diferencial em relação aos concorrentes Kindle (da mazon.com) e o Nook (da Barnes & Noble) é a tela colorida OLED de alta resolução e sensibilidade ao toque. O iPad poderá exibir revistas, jornais e mesmo livros de arte com toda a qualidade de imagem fotográfica possível, ao contrario da concorrência.
Com provável início das vendas nos Estados Unidos no dia 27 de Março, o iPad não deverá demorar muito para chegar por aqui. Quanto ao preço, só existe definição para o mercado americano, onde o equipamento deverá custar cerca de US$ 499,00. No entanto a Apple já comunicou que, dependendo da resposta do público consumidor, está disposta a baixar os preços. Seu interesse é tomar o mercado de assalto, da mesma maneira como fez com o iPhone.
Só nos resta esperar e conferir.

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Fine Art InterD na Revista Sign de janeiro

A revista Sign, publicação voltada para o mercado de impressão digital e grandes formatos, apresentou na sua edição de janeiro uma matéria sobre impressão Fine Art.

Ricardo Matos, diretor da InterD, foi entrevistado pela revista para falar dos problemas da área, das questões do mercado de Fine Art e das reais necessidades que os artistas tem quando decidem imprimir obras de arte digitais ou reproduzir obras executadas com técnicas tradicionais.
A participação da InterD na revista vem confirmar a importância que a empresa dá a esse mercado e a seus público, os artistas profissionais e amadores voltados para as novas tecnologias de impressão.
Acesse parte da matéria no site da Revista Sign.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Decorando sua casa com suas próprias fotos

O interesse do público brasileiro por adesivos decorativos é muito grande. Muito se tem falado dos adesivos contendo grafismos, ilustrações e desenhos exclusivos. O que pouca gente sabe é que é possível utilizar suas próprias imagens fotográficas na produção de adesivos para paredes, portas e outros equipamentos.

A impressão de imagens em grande formato tem algumas particularidades e no caso de imagens impressas para decoração algumas recomendações devem ser seguidas:

- Utilize sempre imagens captadas com mais de 7Mpx. Quanto maior a resolução inicial da foto maior a qualidade de leitura de imagem, ou seja, mesmo em ampliações muito grandes a imagem continua a ter definição. No entanto a resolução da imagem por si só não garante que uma imagem ampliada tenha qualidade;

- Imagens sem boa iluminação e composição tem seus defeitos ressaltados quando são ampliadas. Uma boa foto é sempre resultado de algum estudo e cuidado na hora do "click". Fotos que foram tiradas escurecidas, sem contraste ou composição dificilmente podem ser corrigidas facilmente. Pense nisso ao escolher a imagem a ser impressa;

- Imagens de baixa resolução ou com problemas podem ser tratadas artisticamente, aplicando-se filtros, texturas e efeitos especiais. Nesse caso o defeito deve ser utilizado como efeito. Não é um trabalho feito por qualquer um, portanto procure um artista digital ou designer. Os resultados podem ser surpreendentes. Na InterD os tratamentos mais utilizados são a transformação de imagens coloridas em preto e branco, a aplicação de granulação imitando o efeito de filmes e papéis fotográficos, a aplicação de efeitos de hachura ou a simulação de linguagens artísticas tradicionais, como a aquarela;

- Retratos de pessoas obtidos a pequena distância (close up) podem dar uma sensação de distorção ao serem ampliados e instalados em paredes, por exemplo. Uma parede adesivada com a imagem de um rosto pode deixar alguns defeitos muito evidentes. Recomendamos neste caso, novamente, procurar um especialista para corrigir a imagem a ser impressa.

- Arquivos JPG típicos de câmeras digitais domésticas acabam adicionando os chamados “artefatos Jpg", pequenas manchas resultantes do processo de compactação pelo qual a imagem passa. Quando a imagem tem alta compactação esses defeitos ficam muito evidentes na impressão ampliada. Mantenha sua câmera sempre configurada para fotografar na melhor qualidade possível (maior resolução) e menor nível de compactação (Qualidade Fina). O arquivo de imagem vai ficar bem maior e a câmera terá menos espaço para guardar imagens, no entanto vale a pena comprar um cartão de memória maior ou tirar menos fotos, já que a qualidade será bem melhor.

- No caso da adesivação de portas e passagens com uma imagem de corpo inteiro, fotografe a pessoa sobre um fundo neutro ou branco. Fundos complexos ou com paisagem podem causar confusão e acidentes alem de dificultar a centralização do adesivo.

Adesivar a casa e os móveis com suas próprias imagens pode ser uma maneira bonita e criativa de renovar o seu lar ou escritório. Experimente.

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Usando o Google para entender 2010?

Como vimos no número anterior do NewsLetter InterD, o Google é uma ferramenta muito interessante para a busca de tendências e registros sobre os humores da economia e das sociedades.

No começo de 2010 percebe-se um aumento muito grande de buscas de palavras chaves ligadas a tecnologias emergentes.

Esse por exemplo é o caso do e-book. O livro eletrônico, promovido em grande parte pelo Kindle da Amazom.com, parece ser uma das grandes tendências tecnológicas de 2010. Desde 2004 tem havido uma busca constante pelo termo "download de e-book" sendo que em 2009 houve um aumento repentino de buscas pelo termo "leitor de e-book". No Brasil o próprio termo "Kindle", que só surge nas buscas do Google em 2007, sofre um aumento enorme de interesse no final de 2009. Este aumento ocorre no mesmo momento de seu lançamento para o mercado brasileiro e a tendência é de que haja ainda mais interesse sobre o assunto em 2010.

Segundo o Google o termo "Gráfica rápida" ainda é sinônimo de gráfica digital. O público parece confundir os conceitos, acreditando muitas vezes que os produtos de uma gráfica digital e uma gráfica convencional são os mesmos. Esse problema parece ainda ser uma tendência para 2010 e tem despertado o interesse de empresários interessados em resolver essa situação. Segundo Ricardo Matos, da InterD Comunicação Visual, "não há muito mais espaço para empresas gráficas ligadas apenas a um único tipo de tecnologia, para o cliente se algo está impresso é produto gráfico, e pronto".

E os termos ligados a impressão Fine Art, como ficarão em 2010? É difícil utilizar o Google como referência para esses termos, pois sua busca ainda é muito pequena no Brasil. O termo Fine Art quase sempre, nas buscas do Google Brasil, está ligado a área de fotografia, e não as artes visuais. O termo Giclée, nome da técnica de reprodução de obra de arte através de impressão digital, é praticamente desconhecido no Brasil e também apresenta buscas irrisórias no Google nacional. O futuro parece ser incerto, dado que para haver alguma mudança nessa situação seria necessário um esforço enorme de divulgação da impressão Fine Art.

Quanto aos adesivos decorativos, coqueluche de 2009, o Google parece mostrar uma tendência de manutenção de interesse pelos brasileiros. Quase insignificante até 2006, a busca pelos termos ligados a "adesivos para paredes" tiveram seu ápice em 2009, parecendo agora chegar numa fase de estabilização. No artigo abaixo desvendamos um pouco mais a questão dos adesivos decorativos.

Publicado no NewsLetter InterD Janeiro de 2010 - receba por email também, clique aqui